Será que a Microfisioterapia é eficaz em uma cervicalgia? 

Artigo publicado na Manual Therapy, Posturology and Reabilitation Journal (revista Brasileira, mas publicada em língua inglesa, porque será? Maior credibilidade, qualidade e maior alcance), revista científica criada em 2002 pelo Instituto Salgado, publicou um artigo científico francês, em outubro de 2016, sobre a microfisioterapia com o objetivo de Avaliar o efeito de uma sessão de microcinesioterapia sobre a dor e as amplitudes da extensão-flexão em pacientes agudos pós-traumáticos.

 

microfisioterapia artigo cientifico

 

Avaliação da eficácia da microfisioterapia na cervicalgia pós-traumática. Um estudo randomizado e duplo cego.

microfisioterapia

Método

Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, envolvendo dois grupos de pacientes. O grupo de microcinesioterapia fez uma sequência de tratamento de check-up, o grupo de controle fez uma sequência de simulação de check-up.

 

 

Critério de inclusão

Os pacientes incluídos no estudo atenderam aos seguintes critérios de inclusão:

. consentimento,

. entre 18 e 60 anos idade,

. sem distinção de sexo,

. com menos de 3 meses dor cervical pós-traumática,

. com um tratamento medicamentoso de oito dias prescrito por seus médicos e contendo anti inflamatório não esteróide analgésicos e relaxantes musculares, de acordo com as recomendações seguinte protocolo de tratamento: Diclofenaco 50mg: 3 comprimidos / dia; Paracetamol: 3 comprimidos / dia; e tiocolchicosídeo: 3 comprimidos / dia.

 

Então, TODOS os pctes estavam tomando medicação e isso não foi diferente nos grupos de tratamento e no controle.

 

 

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Processo de recrutamento

Foram selecionados para a execução dos tratamentos 5 fisioterapeutas treinados em microfisioterapia com mais de 10 anos de experiencia.

60 pctes foram planejados para serem incluídos no protocolo, mas somente 29 foram aprovados.

Os 29 pctes foram divididos em 2 grupos: 15 no de microfisioterapia e 14 no grupo controle.

Os pctes avaliaram a dor deles de 0 a 10 e foram avaliadas as movimentaçés do pescoço com goniômetro.

 

O estudo foi duplo cego, nem o pcte sabia em que grupo estava e nem o fisio sabia se estava fazendo microfisio.

 

Sessão

O grupo da microfisioterapia foi tratado com microfisio., em que os fisio faziam uma palpação específica para encontrar elementos  muscular e articular que foram lesionados durante o trauma. Então eles tentavam normalizar a tensão muscular com um suave alongamento que correspondia a área.

 

Resultados

Uma diminuição significativa na escala visual analógica (0-10) da dor foi observada no grupo de microcinesioterapia (de 5,2 ± e 2,3 no check-up inicial versus para 2,5 ± e 1,7 no segundo check-up), mas não houve redução significativa no grupo controle (de 4,0 ± e 2,3 inicial check-up versus para 3,1 ± e 2,4 no segundo check-up). A evolução da amplitude de flexão-extensão foi significativa para o grupo de microcinesioterapia (de 95 ° ± e 29 ° no primeiro check-up versus para 107 ° ± e  27 ° no segundo check-up, mas nenhuma melhora na o grupo controle (de 104 ° ± e 26 ° no check-up inicial versus para  107 ° ± e 28 ° no segundo check-up).

 

 

Conclusão 

A sessão de microcinesioterapia é eficaz na dor e recuperação da extensão-flexão no grupo tratado.

 

Baconnier, Pierre; Vial, Bruno; Vaudaux, Gérard; Vaudaux, Geneviève. F.; Maindet-Dominici, 
Caroline; Poquin, Didier; Juvin, Robert

 

http://dx.doi.org/10.17784/mtprehabJournal.2016.14.385Man. Ther., Posturology Rehabil. J., vol.14, p.0, 2016


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